Carne é importante na alimentação,
mas não insubstituível.
Para muitos brasileiros, se não houver carne no prato, não é considerado uma refeição. Mas o excesso de proteína animal pode sobrecarregar a digestão, o sangue, o coração e, principalmente, os rins. É o que afirma a chef e nutricionista holística Bela Gil.
"Há um consumo excessivo de proteína animal no Brasil, principalmente de carne vermelha", aponta. "Seu excesso pode levar a sérios problemas de saúde, como as doenças do coração: colesterol alto, derrame, infarto; deixa o sangue muito mais ácido; interfere na absorção do cálcio, sobrecarrega o rim", lista.
Bela lembra, também, que carnívoros são mais estressados e explica o por quê. "O excesso de proteína animal causa o aumento do hormônio glicocorticoide, que é conhecido como o hormônio do estresse. Ele é aumentado em situações de tensão e estresse e também com o metabolismo da carne (todos os tipos)", diz.
A nutricionista ensina que a carne deve compor os nutrientes, funcionando como um tempero e dando sabor ao prato, sem ser o elemento mais importante. "Não precisamos comer carne mais do que três vezes na semana e nem em grande quantidade", conta.
Proteína serve para reparar e regenerar tecidos, formar enzimas, hormônios, anticorpos, cabelos e unhas, explica Bela Gil. "Precisamos de 22 aminoácidos e nove deles são essenciais para a saúde. Os aminoácidos essenciais não são produzidos pelo nosso corpo e precisam ser obtidos através dos alimentos", avisa.
E é aí que a carne se torna um alimento importante para o bom funcionamento do organismo: "As carnes contêm todos esses aminoácidos essenciais e as plantas contêm quase todos. Por isso que chamamos a carne de proteína completa e as fontes de proteína vegetais como feijões, nozes e sementes, de proteínas incompletas", lista.
Porém, a nutricionista afirma que os vegetarianos (que não consomem animais) não precisam se preocupar com a deficiência de proteína, porque eles podem juntar duas proteínas incompletas e formar proteínas completas.
"Algumas populações já fazem essa combinação intuitiva há centenas de anos: o arroz e feijão do Brasil, o milho e feijão (México), o pão integral com pasta de grão de bico (oriente médio), o sanduíche de pasta de gergelim (Estados Unidos), o crepe de arroz e lentinha (índia), o arroz e a soja do Japão e muitos outros", mostra.
"Há um consumo excessivo de proteína animal no Brasil, principalmente de carne vermelha", aponta. "Seu excesso pode levar a sérios problemas de saúde, como as doenças do coração: colesterol alto, derrame, infarto; deixa o sangue muito mais ácido; interfere na absorção do cálcio, sobrecarrega o rim", lista.
Bela lembra, também, que carnívoros são mais estressados e explica o por quê. "O excesso de proteína animal causa o aumento do hormônio glicocorticoide, que é conhecido como o hormônio do estresse. Ele é aumentado em situações de tensão e estresse e também com o metabolismo da carne (todos os tipos)", diz.
A nutricionista ensina que a carne deve compor os nutrientes, funcionando como um tempero e dando sabor ao prato, sem ser o elemento mais importante. "Não precisamos comer carne mais do que três vezes na semana e nem em grande quantidade", conta.
Proteína serve para reparar e regenerar tecidos, formar enzimas, hormônios, anticorpos, cabelos e unhas, explica Bela Gil. "Precisamos de 22 aminoácidos e nove deles são essenciais para a saúde. Os aminoácidos essenciais não são produzidos pelo nosso corpo e precisam ser obtidos através dos alimentos", avisa.
E é aí que a carne se torna um alimento importante para o bom funcionamento do organismo: "As carnes contêm todos esses aminoácidos essenciais e as plantas contêm quase todos. Por isso que chamamos a carne de proteína completa e as fontes de proteína vegetais como feijões, nozes e sementes, de proteínas incompletas", lista.
Porém, a nutricionista afirma que os vegetarianos (que não consomem animais) não precisam se preocupar com a deficiência de proteína, porque eles podem juntar duas proteínas incompletas e formar proteínas completas.
"Algumas populações já fazem essa combinação intuitiva há centenas de anos: o arroz e feijão do Brasil, o milho e feijão (México), o pão integral com pasta de grão de bico (oriente médio), o sanduíche de pasta de gergelim (Estados Unidos), o crepe de arroz e lentinha (índia), o arroz e a soja do Japão e muitos outros", mostra.
Entenda as diferenças entre carne orgânica e a carne convencional
Para quem consome carne vermelha, Bela Gil fala da importância de que esse alimento seja orgânico. "A carne de boi orgânica contém mais ácido linoléico (substância anticancerígena), ômega-3, vitamina E e vitamina A", ensina.
Por outro lado, os animais que fornecem essa carne orgânica não são tratados com antibióticos, o que pode causar a resistência de antibióticos em humanos. "Os outros, de onde vêm a carne convencional, vivem confinados, comem ração, muitas vezes, geneticamente modificadas e consomem muitos antibióticos até para se adaptarem à nova alimentação", explica.
"A alimentação é uma forma de mudar o comportamento. Quando se muda a forma de comer carne, passamos a dar valor para isso. É fundamental ter consciência de que um ser vivo morreu para estar no seu prato. Comer um animal com respeito é uma forma de oração, uma ligação forte com uma força maior. Perdemos a ligação com a natureza. Os animais que consumimos vivem presos em granjas, em espaços mínimos. Meu objetivo é conscientizar as pessoas que o animal deve ser comido com moderação, com respeito", encerra Bela.
Fonte:http://gnt.globo.com/
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