A cada ano, cerca de 12 mil novos casos de câncer infantil são diagnosticados no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). A maioria envolve crianças de quatro a cinco anos de idade. Apesar de ser uma doença grave, com o avanço da medicina, o câncer tem sido vencido em 50% dos casos no nosso país. No mundo, essa taxa de cura sobe para 80%. De acordo com a coordenadora de oncologia e hematologia do Hospital da Criança José de Alencar de Brasília (DF), Isis Magalhães, o diagnóstico precoce já é importante quando se trata de um adulto, mas é crucial na luta contra a doença quando o paciente é uma criança. “A nossa principal ação médica é diagnosticar precocemente. Para isso, a gente depende do médico pediatra geral que vai estar com a criança regularmente. Também nós dependemos da conscientização desses médicos de entrar no diagnóstico diferencial. De investigar a possibilidade de câncer”, alerta. O diagnóstico precoce foi essencial na vida da Beatriz Machado
Recentemente começaram a aparecer pelas redes sociais diversas fotos em preto e branco em apoio ao combate ao câncer com a hashtag #DesafioAceito. Mas o seu apoio pode ir além através de uma simples doação de sangue ou plaquetas. É isso mesmo! Este ato de amor ao próximo também ajuda a salvar milhares de pacientes no país que possuem algum tipo de câncer. Uma bolsa de sangue pode ajudar mais de três pacientes. Muitos pacientes oncológicos apresentam anemia associada à doença ou ao tratamento. Por exemplo: a quimioterapia, muitas vezes interfere temporariamente na produção das hemácias e plaquetas pela medula óssea, levando à necessidade de transfusão regular de componentes sanguíneos. Aqui está o grande desafio dos Bancos de Sangue. A médica do Instituto Nacional de Câncer (INCA), Elizabeth de Souza, explica que ainda há falta de doadores regulares no país. “No Brasil, as estatísticas mostram que menos de 2% da população doa sangue regularmente, enquanto o ideal seria de pel